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Erros comuns na impermeabilização e como evitá-los: guia prático para empresas

  • agosto 15, 2025
  • 7:24 pm
Erros Comuns na Impermeabilização

Erros comuns de impermeabilização geram retrabalho, custos extras e desgaste com o cliente. Na maioria dos casos, começam antes da primeira demão: diagnóstico apressado, preparo de substrato insuficiente e escolha de sistema desalinhada à condição de serviço.

A solução está em adotar um caminho claro e repetível no canteiro, com triagem do cenário por ambiente, substrato, exposição e presença de pressão d’água. Esse processo reduz a chance de erros na especificação, traz previsibilidade de consumo e prazos, diminui devoluções e padroniza o atendimento da equipe.

Este artigo oferece um guia de impermeabilização para empresas com passo a passo de triagem, critérios de especificação, procedimentos de aplicação e controle de qualidade, além de checklists práticos para repetir desempenho obra após obra. 

Erros comuns na impermeabilização: visão geral e como identificar

Para começar, é importante alinharmos o que chamamos de erros comuns na impermeabilização. Estamos nos referindo a desvios de procedimento técnico e de segurança que impedem o sistema de atingir o desempenho previsto e geram não conformidades na obra.

São falhas de processo que surgem no diagnóstico, no preparo, na especificação, na aplicação ou no controle de qualidade e que, portanto, podem ser prevenidas com método, registro e verificação.

Esses erros se repetem em obras de diferentes portes e geralmente estão ligados a oito frentes:

  • Diagnóstico superficial do cenário;
  • Preparo de substrato insuficiente;
  • Especificação incompatível com a condição de serviço;
  • Não seguir as especificações técnicas;
  • Consumo e espessura abaixo do necessário;
  • Janelas climáticas e tempos de cura desrespeitados;
  • Detalhes críticos sem tratamento;
  • Ausência de controle de qualidade (QA).

A partir deste ponto, cada quadro apresenta um dos erros comuns na impermeabilização, detalhando aspectos essenciais para aplicação no canteiro: o que é, riscos e impacto, como evitar, checklist, sinais de alerta e normas ou evidências. 

Essa estrutura facilita o treinamento da equipe, padroniza o atendimento técnico e contribui para reduzir retrabalho e devoluções.

Diagnóstico Superficial do Cenário: erro comum de impermeabilização 

O diagnóstico superficial do cenário acontece quando a análise das condições da área a ser impermeabilizada é feita de forma rápida e incompleta. Sem avaliar fatores como tipo de substrato, presença de umidade, movimentação estrutural, tráfego previsto e exposição a agentes agressivos, o risco de escolher o sistema inadequado aumenta significativamente.

Riscos e impacto

Um diagnóstico incompleto leva à especificação errada e, consequentemente, à falha precoce do sistema. Isso pode gerar infiltrações, desplacamentos e retrabalho, além de comprometer a credibilidade da empresa e aumentar custos de assistência técnica.

Como evitar

Realize uma triagem detalhada considerando: tipo e estado do substrato, nível de umidade, exposição solar, presença de pressão d’água, tráfego e dilatação prevista. Utilize instrumentos de medição, registre fotos e documente todas as condições antes de definir o sistema.

Checklist de triagem

  • Identificar o tipo de substrato e seu estado de conservação;
  • Medir umidade com equipamento adequado;
  • Avaliar exposição UV e contato com agentes químicos;
  • Verificar tráfego e cargas previstas sobre a área;
  • Registrar fotos e observações técnicas para referência.

Sinais de alerta em campo

  • Manchas de umidade não investigadas;
  • Fissuras ou desagregações ignoradas;
  • Ausência de registro técnico prévio;
  • Escolha de sistema feita sem considerar as condições do local.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 define requisitos para o projeto e execução de sistemas de impermeabilização, destacando a importância da avaliação prévia das condições da superfície e do entorno antes da aplicação. Documentar e seguir esse processo reduz o risco de erros comuns na impermeabilização e assegura conformidade com padrões técnicos.

Preparo de Substrato Insuficiente: erro comum de impermeabilização

O preparo de substrato insuficiente ocorre quando a superfície não é devidamente limpa, regularizada e condicionada antes da aplicação do sistema de impermeabilização. Poeira, resíduos soltos, umidade acima do limite, partes mal aderidas ou contaminantes prejudicam a aderência e a uniformidade de absorção do produto.

Riscos e impacto

Um substrato mal preparado compromete a ancoragem das camadas impermeabilizantes, favorecendo o surgimento de bolhas, desplacamentos e infiltrações pontuais. Além do custo com retrabalho e materiais extras, há impacto na credibilidade da empresa e insatisfação do cliente.

Como evitar

Siga um processo padronizado de preparação:

  • Remova poeira, óleos, graxas e resíduos soltos;
  • Corrija imperfeições e falhas de aderência;
  • Meça e ajuste o nível de umidade do substrato conforme especificação do produto;
  • Utilize primers ou ponte de aderência recomendados pelo fabricante.

Checklist de preparo

  • Limpeza completa da superfície;
  • Reparos e regularização antes da aplicação;
  • Teste de aderência quando necessário;
  • Controle de umidade do substrato;
  • Aplicação de primer, se exigido pelo sistema

Sinais de alerta em campo

  • Presença de pó ou partículas soltas;
  • Superfícies brilhantes ou engorduradas;
  • Partes ocas ou mal aderidas ao toque;
  • Falta de primer em áreas críticas.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 reforça que o substrato deve estar seco, limpo, coeso e regularizado antes da aplicação da impermeabilização. Esse cuidado é fundamental para evitar erros comuns na impermeabilização e garantir a vida útil do sistema.

Especificação Incompatível com a Condição de Serviço: erro comum de impermeabilização 

A especificação incompatível com a condição de serviço ocorre quando o sistema de impermeabilização escolhido não atende às exigências reais da área de aplicação. Isso acontece, por exemplo, ao ignorar fatores como exposição aos raios UV, tráfego intenso, movimentações estruturais (dilatações) ou pressão de água positiva e negativa.

Riscos e impacto

Um sistema mal especificado pode falhar muito antes do previsto, gerando infiltrações, deterioração do substrato, necessidade de reparos constantes e, em casos extremos, comprometer a estrutura. Além do prejuízo financeiro, há desgaste na relação com o cliente e risco de perda de contratos futuros.

Como evitar

  • Avalie detalhadamente as condições de uso e exposição da área;
  • Considere os esforços mecânicos e as variações térmicas previstas;
  • Consulte as fichas técnicas e manuais dos fabricantes;
  • Verifique a compatibilidade entre o sistema e o substrato;
  • Adeque o consumo e a espessura conforme normas e especificações.

Checklist de especificação

  • Identificação do tipo de tráfego e carga prevista;
  • Avaliação de exposição solar, chuva e variações térmicas;
  • Determinação da pressão de água incidente;
  • Conferência de compatibilidade entre sistema e base;
  • Definição de consumo e espessura mínima conforme projeto.

Sinais de alerta em campo

  • Sistema com desgaste acelerado em áreas de tráfego;
  • Descolamento ou fissuração precoce;
  • Manchas ou bolhas localizadas;
  • Dúvidas técnicas não esclarecidas na fase de projeto.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 e a NBR 9574:2008 orientam que o sistema de impermeabilização deve ser compatível com as condições de exposição, uso e movimentação da estrutura. Seguir essas diretrizes é essencial para evitar erros comuns na impermeabilização e prolongar a durabilidade da solução.

Não seguir as especificações técnicas: erro comum de impermeabilização 

Não seguir as especificações técnicas significa executar a impermeabilização de forma diferente do que está previsto nas normas, no projeto ou na ficha técnica do fabricante. Isso inclui mudanças em proporções de mistura, consumo, espessura, intervalo entre demãos ou condições de aplicação sem respaldo técnico.

Riscos e impacto

Desrespeitar as especificações técnicas compromete diretamente o desempenho do sistema. Pode gerar perda de aderência, falhas na estanqueidade, degradação precoce e até a nulidade da garantia do fabricante. O retrabalho é inevitável, e os custos podem superar o valor inicial da obra.

Como evitar

  • Siga rigorosamente a ficha técnica do produto;
  • Utilize equipamentos calibrados para medição de consumo e espessura;
  • Registre as condições de aplicação e os lotes utilizados;
  • Treine a equipe sobre a importância da conformidade técnica;
  • Valide todas as alterações com um responsável técnico antes de executá-las.

Checklist de conformidade técnica

  • Conferência da ficha técnica antes da aplicação;
  • Medição e registro do consumo e espessura em cada etapa;
  • Uso de ferramentas adequadas e calibradas;
  • Anotação de condições climáticas durante a aplicação;
  • Aprovação formal para qualquer alteração no processo.

Sinais de alerta em campo

  • Espessura irregular entre áreas;
  • Intervalos entre demãos menores ou maiores que o recomendado;
  • Uso de materiais diferentes do especificado;
  • Ausência de registros técnicos no diário de obra.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 e a NBR 9574:2008 determinam que a execução deve seguir fielmente as especificações do projeto e do fabricante para garantir o desempenho do sistema. Cumprir essas orientações é fundamental para evitar erros comuns na impermeabilização e assegurar a vida útil planejada.

Consumo e espessura abaixo do necessário: erro comum de impermeabilização

O erro de consumo e espessura abaixo do necessário ocorre quando a quantidade de produto aplicada ou a espessura final das camadas não atingem o mínimo especificado em projeto ou na ficha técnica. Pode acontecer por falta de controle de medição, economia indevida de material ou aplicação irregular.

Riscos e impacto

Quando o consumo ou a espessura estão abaixo do necessário, o sistema perde capacidade de formar a barreira impermeável projetada. Isso aumenta o risco de infiltrações, bolhas, desplacamentos e falhas estruturais, reduzindo a durabilidade e exigindo reparos frequentes.

Como evitar

  • Utilize equipamentos para medir o filme úmido (WFT) durante a aplicação;
  • Siga o consumo indicado na ficha técnica;
  • Aplique as camadas de forma uniforme, respeitando o número de demãos previsto;
  • Registre o consumo de material por área para conferência;
  • Faça inspeções visuais e medições em campo antes de liberar a etapa.

Checklist de controle de consumo e espessura

  • Conferência do consumo de material por m²;
  • Medição do filme úmido em diferentes pontos da área;
  • Registro fotográfico das etapas concluídas;
  • Comparação entre material previsto e efetivamente aplicado;
  • Ajuste imediato caso o consumo esteja abaixo do especificado.

Sinais de alerta em campo

  • Diferença visível na cor ou textura entre áreas aplicadas;
  • Falta de cobertura total em alguns pontos;
  • Espessura visivelmente inferior ao esperado;
  • Consumo de material muito abaixo do estimado para a metragem executada.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 destaca a importância de atender aos parâmetros mínimos de consumo e espessura para garantir estanqueidade e durabilidade. Seguir esses requisitos é essencial para evitar erros comuns na impermeabilização e manter a integridade do sistema.

Janelas climáticas e tempos de cura não respeitados: erro comum de impermeabilização

Esse erro de janelas climáticas e tempos de cura não respeitados ocorre quando a aplicação do sistema de impermeabilização é feita em condições climáticas inadequadas ou sem respeitar o tempo de cura entre as etapas. Fatores como sol forte, chuva, vento intenso ou alta umidade relativa podem comprometer a aderência e o desempenho do produto.

Riscos e impacto

Aplicar fora das condições recomendadas ou acelerar o tempo de cura reduz a performance do sistema, causando falhas como bolhas, fissuras, desplacamentos e perda de estanqueidade. Isso pode gerar retrabalho, atrasos na obra e insatisfação do cliente.

Como evitar

  • Consulte a ficha técnica para conhecer as condições ideais de aplicação;
  • Monitore temperatura, umidade e previsão do tempo antes de iniciar o serviço;
  • Respeite o intervalo mínimo entre demãos e a cura final antes da liberação da área;
  • Utilize equipamentos de medição de umidade e temperatura;
  • Programe a obra considerando períodos mais estáveis climaticamente.

Checklist de controle climático e de cura

  • Verificação da previsão do tempo antes da aplicação;
  • Medição da temperatura e umidade do ar e do substrato;
  • Registro dos intervalos entre demãos;
  • Bloqueio do acesso à área até o tempo de cura total;
  • Conferência das condições antes da liberação para uso.

Sinais de alerta em campo

  • Aplicação iniciada com risco de chuva iminente;
  • Intervalos entre camadas menores que o recomendado;
  • Presença de bolhas ou fissuras logo após a cura;
  • Superfície ainda pegajosa no momento da liberação.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 e a NBR 9574:2008 orientam que as condições climáticas e os tempos de cura devem ser rigorosamente observados, pois influenciam diretamente na durabilidade e na estanqueidade do sistema. Cumprir essas orientações ajuda a evitar erros comuns na impermeabilização e garante melhor desempenho.

Detalhes críticos sem tratamento: erro comum de impermeabilização

O erro de detalhes críticos sem tratamento ocorre quando pontos vulneráveis, como ralos, rodapés, juntas, passagens de tubulação e cantos, não recebem o tratamento adequado antes ou durante a aplicação da impermeabilização. Essas áreas são mais suscetíveis a infiltrações devido à maior movimentação e à dificuldade de vedação contínua.

Riscos e impacto

Ignorar o tratamento dos detalhes críticos cria caminhos preferenciais para a entrada de água, comprometendo todo o sistema, mesmo que o restante da área esteja corretamente aplicado. O reparo desses pontos costuma ser mais difícil e custoso, pois exige refazer parte da impermeabilização.

Como evitar

  • Identifique todos os pontos críticos durante o diagnóstico inicial;
  • Utilize reforços, fitas, mantas ou selantes adequados para cada tipo de detalhe;
  • Respeite as sobreposições mínimas e as indicações do fabricante;
  • Realize inspeção específica nesses pontos antes de liberar a área;
  • Registre a execução com fotos para comprovação técnica.

Checklist de tratamento de detalhes críticos

  • Levantamento prévio de todos os pontos vulneráveis;
  • Uso de reforços específicos para ralos, juntas e cantos;
  • Aplicação conforme sobreposição e espessura recomendadas;
  • Inspeção visual e tátil após a aplicação;
  • Registro fotográfico para controle de qualidade.

Sinais de alerta em campo

  • Ausência de reforço em ralos e juntas;
  • Fissuras ou descolamento nas extremidades;
  • Áreas próximas a ralos com acúmulo de água;
  • Reparo improvisado em pontos críticos durante a obra.

Normas e evidências

A ABNT NBR 9575:2010 determina que detalhes construtivos e pontos críticos recebam tratamento especial, com reforços e materiais compatíveis, para garantir a estanqueidade. Seguir essa orientação é essencial para evitar erros comuns na impermeabilização e prolongar a vida útil do sistema.

Ausência de QA (Quality Assurance): erro comum de impermeabilização

A ausência de QA (controle de qualidade) ocorre quando não há um processo formal de inspeção e verificação das etapas da impermeabilização. Sem um controle de qualidade estruturado, erros podem passar despercebidos e só se manifestarem após a entrega da obra, resultando em retrabalhos caros e insatisfação do cliente.

Riscos e impacto

Sem QA, não existe comprovação de que a aplicação seguiu as especificações técnicas, o que aumenta o risco de falhas prematuras, infiltrações e perda de garantias. Isso prejudica a reputação da empresa, gera custos adicionais e pode comprometer contratos futuros.

Como evitar

  • Estabeleça checklists obrigatórios para cada etapa da execução;
  • Registre todas as inspeções com fotos e medições;
  • Treine a equipe para identificar e corrigir falhas antes de avançar para a próxima fase;
  • Nomeie um responsável técnico para validar cada etapa;
  • Guarde os registros como evidência técnica e de conformidade.

Checklist de QA

  • Conferência das condições iniciais antes da aplicação;
  • Verificação de consumo e espessura em cada etapa;
  • Inspeção de detalhes críticos e juntas;
  • Registro fotográfico com data e hora;
  • Aprovação formal antes de liberar a próxima fase.

Sinais de alerta em campo

  • Falta de registros fotográficos ou medições;
  • Etapas concluídas sem inspeção prévia;
  • Divergências entre o planejado e o executado;
  • Ausência de assinatura ou validação técnica nos relatórios.

Normas e evidências

A ABNT NBR 5674:2012 e a NBR 9575:2010 reforçam a importância do controle de qualidade em todas as etapas da execução, como forma de assegurar o desempenho e a durabilidade do sistema. Implementar o QA é fundamental para evitar erros comuns na impermeabilização e manter a conformidade técnica.

Casos rápidos de campo: lições diretas da obra

Muitas vezes, a falta de experiência ou atenção aos detalhes faz com que erros comuns na impermeabilização passem despercebidos até que o problema se manifeste. 

Ao observar situações típicas, fica mais fácil identificar falhas, entender suas causas e agir para evitá-las. Os exemplos a seguir mostram cenários reais do dia a dia, com seus impactos e soluções aplicadas.

1. Diagnóstico superficial do cenário

Em uma laje exposta, a equipe não identificou a presença de pressão negativa em alguns pontos. Poucos meses depois, surgiram manchas de umidade vindas do contrapiso. A correção exigiu quebra parcial e reaplicação com sistema adequado.

2. Preparo de substrato insuficiente

Em um reservatório, o serviço foi iniciado sem remover o pó solto e sem regularizar fissuras. A aderência falhou logo após o enchimento de teste, obrigando a limpeza mecânica e nova aplicação.

3. Especificação incompatível com a condição de serviço

Um estacionamento descoberto recebeu sistema sem proteção mecânica. Em menos de um ano, o tráfego desgastou a camada impermeável, expondo a base. A solução foi refazer o sistema com proteção e acabamento resistente.

4. Não seguir as especificações técnicas do projeto ou do fabricante

Em um telhado, o aplicador reduziu o número de demãos para “ganhar tempo”. A espessura final ficou abaixo do previsto e a impermeabilização falhou nas primeiras chuvas. O reparo custou o dobro do que teria sido a aplicação correta.

5. Consumo e espessura abaixo do necessário

Em um banheiro, o consumo real ficou muito aquém do previsto, deixando pontos porosos. Pequenas infiltrações apareceram no apartamento inferior, exigindo reparo pontual e repintura do teto.

6. Janelas climáticas e tempos de cura desrespeitados

Uma aplicação foi feita em dia de calor extremo e vento forte, sem proteção. A película formou microfissuras e perdeu coesão. Foi preciso lixar e reaplicar, respeitando condições climáticas ideais.

7. Detalhes críticos sem tratamento

Em um terraço, os rodapés foram impermeabilizados apenas após a área principal. A água infiltrou-se por esse caminho, manchando paredes internas. A solução envolveu retrabalho e custo extra de acabamento.

8. Ausência de controle de qualidade

Em um conjunto de casas, não havia registros de consumo, medições ou fotos. Ao surgirem infiltrações, foi impossível comprovar o cumprimento das especificações. O fornecedor arcou com parte da reexecução.

Checklist de prevenção de erros comuns na impermeabilização

Prevenir erros comuns na impermeabilização exige mais do que conhecer boas práticas, é preciso transformar essas orientações em uma rotina clara, padronizada e fácil de aplicar em uma obra. 

O checklist de prevenção é uma ferramenta prática que consolida, em um só lugar, todos os pontos de atenção apresentados ao longo do artigo. Ele serve como guia rápido para consulta no canteiro de obras, ajudando a equipe a revisar as etapas essenciais da impermeabilização e garantindo que nenhum detalhe importante seja negligenciado.

Além de evitar falhas técnicas, o uso regular do checklist aumenta a padronização do serviço, facilita o treinamento de novos profissionais e melhora a rastreabilidade das ações, pois cada item pode ser registrado e acompanhado ao longo da execução.

A seguir, o conteúdo está organizado por etapas do processo (planejamento, execução e controle), permitindo que a equipe acompanhe cada fase sem esquecer passos importantes. 

1. Antes da aplicação (planejamento e preparo)

  • Preencher ficha de triagem com ambiente, substrato, exposição e pressão d’água.
  • Fotografar área, medir em m² e registrar detalhes singulares (ralos, juntas, cantos, rodapés).
  • Escolher o sistema conforme ABNT NBR 9575 e compatibilidade com acabamento final.
  • Garantir base coesa, limpa, seca e regularizada, com primer quando necessário.

2. Durante a execução

  • Seguir ficha técnica: número de demãos, consumo por m², diluição, WFT e tempos de cura.
  • Medir filme úmido em pontos de controle e registrar consumo por frente de serviço.
  • Respeitar janelas climáticas: temperatura, umidade, vento e previsão de chuva.
  • Tratar detalhes críticos (ralos, juntas, rodapés) antes do campo e revisar a cada demão.

3. No controle e entrega

  • Usar checklists de QA/QC: liberação de base, execução e entrega assinados.
  • Registrar fotos de cada etapa e manter planilha de consumo m² x litros.
  • Realizar teste de estanqueidade ou aderência quando aplicável.
  • Arquivar digitalmente todos os registros para rastreabilidade e garantia.

Ao aplicar esse checklist em todas as obras, as empresas reduzem significativamente a ocorrência de erros comuns na impermeabilização, aumentam a durabilidade do sistema e fortalecem a confiança dos clientes.

Conclusão: método e prevenção como aliados da impermeabilização

Evitar erros comuns na impermeabilização não depende apenas de bons materiais, mas de um processo estruturado que começa no diagnóstico e termina na entrega final, com todas as etapas documentadas. Cada falha evitada representa menos retrabalho, maior durabilidade do sistema e mais confiança por parte do cliente.

A aplicação consistente dos métodos apresentados — desde a triagem inicial, passando pela escolha correta do sistema e pelo cumprimento rigoroso das especificações técnicas, até o controle de qualidade e uso de checklists — cria um padrão de excelência que diferencia a empresa no mercado.

Além de proteger a estrutura contra infiltrações e danos, a impermeabilização bem executada reduz custos de manutenção, melhora a imagem da construtora ou prestadora de serviços e garante a conformidade com as normas técnicas, como a ABNT NBR 9575 e NBR 9574.

Ao transformar essas práticas em rotina, as empresas não apenas evitam problemas, mas também elevam o nível técnico das suas equipes e entregam resultados que fortalecem a fidelização e atraem novos clientes.

Sua empresa já utiliza checklists e controle de qualidade para evitar erros na impermeabilização? Agora é o momento de transformar esses conceitos em prática e proteger suas obras contra retrabalhos e custos extras.

Se precisar de soluções técnicas de alto desempenho e suporte especializado, fale com a Construcril. Nossa equipe está pronta para indicar o sistema ideal para cada situação e apoiar a execução com orientações claras e objetivas, garantindo mais eficiência e segurança para o seu projeto.

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